Já tem um bom tempo que o Homem resolveu enfrentar o desconhecido "dando nome aos bois". Dessa maneira, as pestes e desastres naturais passaram a ser chamados de "ira divina"; a boa fortuna, "dádiva dos Deuses"; e o dinheiro que o povo dá ao governo, "impostos" - sem contar os nomes próprios dos mais comuns (como João e Maria) aos mais complexos (como Kayo - ok, esse era simples, mas fizeram questão de complicar...). Isso facilitou e muito a maneira de se referir a coisas e pessoas.
Talvez Jorge Drexler tenha dito certo: "hay escritas infinitas palabras". Entre o "zen, gol, bang, rap, Dios, fin" do cantor uruguaio há, inclusive, as palavras que somem, o que não pode ser denominado de jeito e maneira, além do grande número de termos diferentes querendo dizer a mesmíssima coisa - e, é claro, isso só pode dar confusão.
Piegas ou não, vou de Shakespeare: Que há num simples nome? O que chamamos rosa, sob uma outra designação teria igual perfume... Bola, carro, limão, despedida, trabalho. Ao ler as palavras, as imagens surgem na cabeça quase que instantaneamente, né?
E, depois de nomear, vem a parte dos apelidos. Acho que a idéia é não só tornar único e reconhecível, como também próximo, familiar, especial até. Ok, alguns dirão maldoso e ponto. Pode ser mesmo. Dessa vez, vou escolher a visão otimista - só porque estou de férias e isso me alegra.
Todo esse post foi, na verdade, para anunciar o nascimento de Frank, meu trabalho de conclusão de curso. Será que eu sou meio insana por batizar meu tcc de Frank (Frankie, para os íntimos)? Provavelmente, sim. Mas, se eu vou ter que passar o próximo ano pensando nesse projeto, prefiro chamá-lo de Frankie a ter que me referir a ele sempre como "meu trabalho" - e, se não fez sentido agora, eu só lamento...
Por que diacho Frank? Bem, uma homenagem à criatura de Victor Frankenstein, feita de pedaços e com dedicação. Que o final de minha história seja mais feliz é tudo que peço...
Talvez Jorge Drexler tenha dito certo: "hay escritas infinitas palabras". Entre o "zen, gol, bang, rap, Dios, fin" do cantor uruguaio há, inclusive, as palavras que somem, o que não pode ser denominado de jeito e maneira, além do grande número de termos diferentes querendo dizer a mesmíssima coisa - e, é claro, isso só pode dar confusão.
Piegas ou não, vou de Shakespeare: Que há num simples nome? O que chamamos rosa, sob uma outra designação teria igual perfume... Bola, carro, limão, despedida, trabalho. Ao ler as palavras, as imagens surgem na cabeça quase que instantaneamente, né?
E, depois de nomear, vem a parte dos apelidos. Acho que a idéia é não só tornar único e reconhecível, como também próximo, familiar, especial até. Ok, alguns dirão maldoso e ponto. Pode ser mesmo. Dessa vez, vou escolher a visão otimista - só porque estou de férias e isso me alegra.
Todo esse post foi, na verdade, para anunciar o nascimento de Frank, meu trabalho de conclusão de curso. Será que eu sou meio insana por batizar meu tcc de Frank (Frankie, para os íntimos)? Provavelmente, sim. Mas, se eu vou ter que passar o próximo ano pensando nesse projeto, prefiro chamá-lo de Frankie a ter que me referir a ele sempre como "meu trabalho" - e, se não fez sentido agora, eu só lamento...
Por que diacho Frank? Bem, uma homenagem à criatura de Victor Frankenstein, feita de pedaços e com dedicação. Que o final de minha história seja mais feliz é tudo que peço...
3 comentários:
Será mais feliz. Gostei do post. E Kayo não era Kayo só, era Kayo Kleberson, melhor?
Frankie é ótimo.
Não sei de onde as pessoas conseguem tanta inspiração na hora de nomear umas as outras. Mas também confesso que, às vezes, me surpreendo questionando tão simplesmente porque 'cadeira' é 'cadeira'.
Acho que é uma daquelas 'verdades universais' que não podem ser questionadas, ao menos que se esteja buscando uma baita dor de cabeça.
Uau! Profundo hein irmãzinha?
Gostei da idéia de nomear o seu TCC e ainda mais da justificativa para o nome. É uma boa forma de quebrar possíveis barreiras que possam haver entre você e ele...
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