sexta-feira, 25 de julho de 2008

A vida cheia de poesia

Me bati com dois textos, que me chegaram por e-mail com o título "release", para que eu pudesse fazer um release geral sobre um projeto musical que chega a Salvador em agosto. Comecei hiper empolgada, até que fui dar uma olhada melhor nesses dois textos sobre as atrações musicais para ver o que poderia aproveitar para o meu trabalho.

Os textos são muito bons. Falam sobre os cds da banda e do cantor que vão se apresentar. Na verdade, eram tão legais que eu li mais uma vez (!). E li de novo. Uau, se esse pessoal fala de música desse jeito, imagina compondo! Só tinha um porém: os textos eram tão literários que eu não consegui tirar informações úteis para o release que eu deveria escrever... E, para ser mais sincera, nem fiquei com vontade de ouvir os cds de que eles falavam - me dei por satisfeita em ler a obra literária, quase poesia, que eram os releases.

Por que eu nunca me dei bem com poesia mesmo? Na escola, a nota era até boa, mas as minhas respostas sempre buscaram seguir a vontade dos professores para não ter erro. E, depois do vestibular, ler poesia perdeu o sentido. Vou tentar interpretar de acordo com quem? Para acertar quais perguntas?

Mas a tarde já estava na metade e eu precisava escrever alguma coisa de qualquer jeito. Solução: procurei o bom e velho google, pai dos burros da era hi-tech, e dei por encerrado o expediente.

Um comentário:

Unknown disse...

Também não sou tão fã assim de poesia... acho que meu problema é exatamente o mesmo que o seu: a interpretação acaba sendo do que os outros esperam que eu entenda, não o que senti no momento que li... é meio que como apreciar uma obra de arte (daquelas mais abstratas)...