sábado, 6 de janeiro de 2007

O maravilhoso poder de deletar

Uma das maravilhas da tecnologia é, sem dúvida, o maravilhoso poder de deletar. Se o texto, a imagem, a música, o filme - o que for! - não agradou, os passos são muito fáceis:

"Apagar 'a imagem, a música, o filme - o que for!'."
"Tem certeza que deseja apagar 'a imagem, a música, o filme - o que for!'?"
"Sim ou Não?"
"'Imagem, música, filme - o que for!' apagado!"

E aí, adeus... sem nem ter o trabalho de pensar em jogar tudo no lixo! E o meio ambeinte ainda agradece! - até que me provem que o lixo de minha caixa de e-mails polui alguma floresta ou oceano onde seja despejado...

Sem contar que isso é teraupêutico (sim, lá vem mais uma teoria...). Sabe o péssimo hábito de guardar de tudo um pouco acreditando que isso pode vir a ser útil um dia? Só que esse dia nunca vem e a pilha de coisas inúteis ou que não deram certo só faz crescer... até o dia da faxina... sacos e sacos de lixo para jogar fora tudo o que você sempre soube (embora não quisesse acreditar) que não seria usado.

A revolucionária criação do delete tornou a faxina algo muito mais agradável por significar que não há acúmulo de bobagens pelos cantos e armários da casa. E o principal: nem dá tanto trabalho assim jogar as coisas na lixeira virtual. O único cuidado deve ser para não se empolgar e apagar um arquivo errado porque isso pode trazer problemas.

4 comentários:

Anônimo disse...

Devo dizer que concordo em gênero, número e grau. A tecla Del é uma das mais interessantes do computador... a começar pela óbvia praticidade da coisa. Agora, melhor que apertar delete e confirmar é partir pro Shift + Del, aí nem precisa esvaziar a lixeira, é para aquelas coisas que a gente tem certeza mais que absoluta de que não quer mais ver na vida - não há possibilidade de restaurar...

Valéria Vilas Bôas disse...

E como ter certeza de que não precisaremos mais mesmo Tai? O delete é realmente uma evolução (não maior que tudo do google, mas é), mas ainda gosto das faxininhas de verdade, com restos de papéis pelo chão e tudo mais. Sinto falta de papéis...

Michele Louvores disse...

Shif + Del: minha vida mudou com isso. Minhas faxinas são constantes, no máximo de 6 em 6 meses e até que elas cheguem, a manutenção é o mais importante. De quebra, ainda ganho tijolinhos no céu e faço caridade doando meus trapos e balangandans aos menos favorecidos que eu (poucos, muito poucos).

Nada como uma tarde de faxina, com um saco preto de 20L para jogar tudo, amarrar e tocar fogo sem culpa...

Quando eu conseguir fazer a faxina nº 23 do Facom Staff, aviso a vcs!

Conça disse...

Eu escrevi sobre isso no meu blog há algum tempo. Eu gosto de faxinar de vez em quando porque revivo alguns momentos da minha vida entre papéis, fotos, livros e.. por que não? embalagens de Serenata do Amor dentro das agendas! É muito legal. Passo um dia inteiro a fazer tal faxina, sempre que estou com coragem de despertar eu mesma uma crise respiratória (porque junto dos papéis há poeira...).
Quanto ao shift+del, sempre achei fantástico e tudo que eu queria é que eu pudesse usar o artifício fora do computador...