domingo, 17 de junho de 2007

Pelo bem de todos, adeus!

Não, eu não estou me despedindo de ninguém. Este blog resiste, persiste e não vai desaparecer por um tempo.

É só que a novela que eu mais gostava (enquanto todo mundo achava ela uma loucura) acabou de acabar e eu queria falar alguma coisa sobre ela - mas acho que não tenho nada a dizer. E aí eu vi um filme e gostaria de falar algo sobre ele - mas, novamente, creio que não tenho nada de extraordinário a dizer.

Faz assim: eu consegui achar um ponto em comum nessas duas histórias (tão diferentes a princípio...), portanto, vou falar um pouco sobre ambas.

O Tico da novela Pé na Jaca descobriu que tinha um tumor no cérebro e decidiu se afastar para evitar maiores sofrimentos para aqueles que amava. Griffin e Phoenix, do filme O amor pode dar certo, se vêm encarando a morte e resolvem se isolar para que ninguém mais pudesse se aproximar.

Foi estranho ver o último capítulo da novela num dia e o filme no dia seguinte. De onde vem esse desejo de proteger os outros do sofrimento? Quem é o protegido: os outros ou nós mesmos? É egoísmo ou super-proteção?

Olha, se levamos um bom tempo para cultivar as pessoas que estão ao nosso lado (e, igualmente, para sermos cultivados), por que botar elas para correr no final? Só porque é O Final?

Não, eu não sei grandes coisas sobre a vida
e acho que ainda tenho muito a aprender sobre este assunto - assim como tenho que aprender mais sobre a morte, um de seus elementos. É só que não me parece ser o mais sensato afastar essas pessoas, tão importantes na alegria e na saúde, em um momento de despedida - ok, A Despedida.

Se somos mais de 6 bilhões de "almas" neste planeta e a nossa partida definitiva (para o Céu, um campo de golfe ou o que seja) não faz tanta diferença para os outros habitantes - a menos que seja divulgada pela mídia globalmente, mas aí é uma outra história... -, não devíamos manter próximos os Teddys, Mamães e Afins, aqueles em quem pensamos na hora do aperto?

Lance teve sorte: no último minuto da novela, o personagem foi salvo magicamente (e aí de Carlos Lombardi se ele morresse!). Griffin teve sorte: aprendeu com Phoenix que os momentos que antecedem a morte são cheios de vida e, potanto, devem ser partilhados.

Já vocês... bem, ganharam um post repleto de dúvidas existencialistas - uhul...

Dermot Mulroney (Griffin) e Amanda Peet (Phoenix) em cena.

4 comentários:

Renata Cerqueira disse...

Olha, acho um absurdo vc ficar triste com o fim de pé no saco!

prefiro acreditar que foi uma ironia, bem ao estilo daquelas eu eu n entendo...

ô novela maluca!

sim, já em relação ao filme, acho que vai entrar na minha lista dos que eu tenho orgulho de dizer "eu chorei no final"!

tá... já a temática existencial do post é complicada... hoje eu afirmo que não me afastaria das pessoas que eu amo, mas fico pensando que pimenta nos olhos dos outros é refresco...

de qq forma, só tenho certeza de uma coisa que não faria se estivesse morrendo: tentar arrumar uma outra esposa para que meu marido n ficasse sozinho! mas haja filme q gosta disso, viu? Pois eu deixaria bem claro que no dia que ele quisesse ficar com outra, eu voltaria para puxar o pé dele e DELA, a bruaca.

rsrs... tô com sono e falando besteira... hehe

Bjos, fofíssima!

Renata Cerqueira disse...

Olha, acho um absurdo vc ficar triste com o fim de pé no saco!

prefiro acreditar que foi uma ironia, bem ao estilo daquelas eu eu n entendo...

ô novela maluca!

sim, já em relação ao filme, acho que vai entrar na minha lista dos que eu tenho orgulho de dizer "eu chorei no final"!

tá... já a temática existencial do post é complicada... hoje eu afirmo que não me afastaria das pessoas que eu amo, mas fico pensando que pimenta nos olhos dos outros é refresco...

de qq forma, só tenho certeza de uma coisa que não faria se estivesse morrendo: tentar arrumar uma outra esposa para que meu marido n ficasse sozinho! mas haja filme q gosta disso, viu? Pois eu deixaria bem claro que no dia que ele quisesse ficar com outra, eu voltaria para puxar o pé dele e DELA, a bruaca.

rsrs... tô com sono e falando besteira... hehe

Bjos, fofíssima!

Renata Cerqueira disse...

ops...

tô tão bêbada de sono, q tô vendo tudo em dose dupla...

Anônimo disse...

Amei o filme, amei a novela.
Acho que essa é uma questão delicada, meio egoísta, meio 'quero poupar meus entes queridos'. De qualquer modo, não sei dizer qual é minha opinião, o que eu faria...
Amei esse tema existencialista em especial...