Na minha singela opinião, a audiência lá dos Estados Unidos é uma espécie que merece um estudo mais detalhado. O início de temporada representa um momento de apostas para as emissoras. São novos episódios das séries já consagradas e das que representam puro risco e têm mais uma chance, ou então, enredos novos que têm tudo para agradar - até que o veredicto do público enterra de vez um projeto logo no começo, ou produz a nova mania da hora. O problema é o que agrada e o que não agrada essa galera.
Em 2006, Aaron Sorkin, criador de The West Wing, nos trouxe um seriado que mostrava os bastidores de um programa de televisão com esquetes (cenas rápidas, geralmente cômicas) ao vivo, mais ao menos aos moldes do famoso Saturday Night Live - entrava no ar Studio 60 on the Sunset Strip.
Mais que apresentar ao público o funcionamento do programa, o que realmente tornava Studio 60 interessante era a forma como o seriado apresentava o diálogo existente entre o programa e sua rede de televisão (a fictícia National Broadicasting Sistem - NBS). Às vezes entre tapas, às vezes entre beijos, não há dúvidas de que estávamos diante de cenas que poderiam ser facilmente ligadas a fatos reais - como as eternas brigas entre os produtores Matt Albie (Matthew Perry) e Danny Tripp (Bradley Whitford) e com o diretor da rede, Jack Rudolph (Steven Weber), pelo conteúdo que seria levado ao ar no programa carro-chefe da programação da NBS.
O elenco, por sinal, era um dos traços marcantes da série que contava ainda com Amanda Peet (Jordan McDeere), D.L. Hughley (Simon Stiles), Sarah Paulson (Harriet Hayes), Nathan Corddry (Tom Jeter) e Timothy Busfield (Cal Shanley). Muitos já haviam trabalhado com Sorkin em outros programas, como The West Wing e Sports Night. E Perry, principalmente, merece aplausos por ter conseguido deixar para trás o marcante personagem Chandler. Isso sem contar outros atores que apareceram como eles mesmos para "apresentar" o programa.
A crítica amou Studio 60. Mas, por algum motivo, o público não. Terá sido por causa da ironia que o programa fazia à cultura do país com diálogos rápidos? Será que ninguém queria saber como funciona a televisão vista "por dentro", onde interesses nem sempre ligados à arte imperam? Não há como saber. Depois dos 22 episódios da priemeira temporada, o seriado chegou ao fim. Impossível saber o que Danny, Matt e sua trupe fariam a seguir, depois dos comerciais. É realmente uma pena.
Em 2006, Aaron Sorkin, criador de The West Wing, nos trouxe um seriado que mostrava os bastidores de um programa de televisão com esquetes (cenas rápidas, geralmente cômicas) ao vivo, mais ao menos aos moldes do famoso Saturday Night Live - entrava no ar Studio 60 on the Sunset Strip.
Mais que apresentar ao público o funcionamento do programa, o que realmente tornava Studio 60 interessante era a forma como o seriado apresentava o diálogo existente entre o programa e sua rede de televisão (a fictícia National Broadicasting Sistem - NBS). Às vezes entre tapas, às vezes entre beijos, não há dúvidas de que estávamos diante de cenas que poderiam ser facilmente ligadas a fatos reais - como as eternas brigas entre os produtores Matt Albie (Matthew Perry) e Danny Tripp (Bradley Whitford) e com o diretor da rede, Jack Rudolph (Steven Weber), pelo conteúdo que seria levado ao ar no programa carro-chefe da programação da NBS.
O elenco, por sinal, era um dos traços marcantes da série que contava ainda com Amanda Peet (Jordan McDeere), D.L. Hughley (Simon Stiles), Sarah Paulson (Harriet Hayes), Nathan Corddry (Tom Jeter) e Timothy Busfield (Cal Shanley). Muitos já haviam trabalhado com Sorkin em outros programas, como The West Wing e Sports Night. E Perry, principalmente, merece aplausos por ter conseguido deixar para trás o marcante personagem Chandler. Isso sem contar outros atores que apareceram como eles mesmos para "apresentar" o programa.
A crítica amou Studio 60. Mas, por algum motivo, o público não. Terá sido por causa da ironia que o programa fazia à cultura do país com diálogos rápidos? Será que ninguém queria saber como funciona a televisão vista "por dentro", onde interesses nem sempre ligados à arte imperam? Não há como saber. Depois dos 22 episódios da priemeira temporada, o seriado chegou ao fim. Impossível saber o que Danny, Matt e sua trupe fariam a seguir, depois dos comerciais. É realmente uma pena.
Por que será que os aplausos não foram suficientes?
Um comentário:
Realmente, entender o público americano é um grande desafio... acho que as emissoras deveriam considerar a opinião dos espectadores estrangeiros também!!!
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