sábado, 10 de novembro de 2007

Minha Virgem de Guadalupe!

As telenovelas brasileiras fazem sucesso no Brasil e no mundo. As histórias podem estar cada dia mais sem pé nem cabeça (já desisti de Sete Pecados...), os vilões cada vez mais vilões (Olavo-Wagner Moura na cabeça!), mas é inegável a qualidade deste produto de exportação made in Brazil.

Surpreendente mesmo é perceber como as novelas de outros países da América Latina têm vez por aqui, na terra da Escrava Isaura Lucélia Santos. Mais especificamente, as tramas mexicanas que passam no SBT graças ao acordo que Sílvio Santos tem com a cadeia Televisa que produz as pérolas provenientes do México.

Bom, não costuma fazer muito bem para a imagem de ninguém admitir que acompanha as tramas mexicanas (depois qu
e os seriados americanos chegaram na internet, tem gente que nem lembra mais qual o canal da Globo... que dirá o do SBT...), mas vamos lá: acabo de acompanhar o final da centésima exibição de A Usurpadora e pretendo dar uma olhada na milésima reapresentação de Maria do Bairro.

O quê há de errado comigo? Não sei dizer... Ah, mas vá lá: ver a bondade de Paulina Martins, levando patadas e patadas da irmã gêmea má e, mesmo assim, mantendo-se um exemplo de bondade humana é tão divertido, ainda que surreal! - desconfio que não tenho metade da integridade moral desta personagem que, na vida real, seria santificada sem muito esforço.

E Maria do Bairro então? A atriz, Thalía, parece ser uma irmã mais velha de seus filhos na novela - não, o coque que ela passou a usar depois do envelhecimento não funcionou. Mesmo assim, não dá para resistir às cenas em que ela sofre - e apela à Virgem de Guadalupe! -, ou às armações de Soraya para destruir a felicidade dos de la Vega.

A qualidade é duvidosa. A maquiagem é assustadora. Os cabelos idem. E, por um bom tempo, o mocinho foi o mesmo (Fernando Colunga, que interpretou Luis Fernando de la Vega em Maria do Bairro e Carlos Daniel Bracho em A Usurpadora. Hoje, vemos que o tempo não foi bondoso com ele...). Mas é impossível resistir às telenovelas latino americanas...


Três vezes Thalía (Maria do Bairro, Marimar e Maria Mercedes) e
duas vezes Gabriela Spanic (Paulina Martins e Paola Bracho).

Um comentário:

Anônimo disse...

Assistir novela mexicana é tão divertido quanto filme trash!
Por acaso, nunca ficou muito claro pra mim por que Paulina é a 'usurpadora' se sua amada irmã a obrigou a assumir sua identidade...
Viva Fernando Colunga, totalmente sexy como Luis Fernando e Carlos Daniel. Falando nisso, ele só aceita interpretar personagens que tenham dois nomes próprios ou é coincidência?