sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Chove chuva, chove sem parar

Não tenho nada contra chuva. Juro. Principalmente se estou a salvo em casa, sem ser obrigada a desafiá-la na rua - eu já sei que eu perco, não importa se tem uma sombrinha ou uma capa para me proteger nessa história. Na verdade, nem me lembro de ter saído muito para brincar na chuva quando criança. No máximo, pisava em poças de água com as minhas botas azuis no caminho casa-escola-escola-casa. Ah, e tinha a minha linda sombrinha rosa com bonequinhas...

Bom, depois de grande, a chuva realmente perdeu parte de seu encanto. Eu ainda entendo a sua importância no ciclo da natureza e acho até que sou capaz de encarar uma dança da chuva pra ajudar o planeta no seu problema com a falta d'água - olha o desespero! Mas é que, depois de uma certa idade, não é sempre que se pode ficar mais tempo na cama em dias de chuva, curtindo o frio e o barulho de chuva. É que, depois de um tempo, entendemos que a vida em dias de chuva pode ser bem complicada... Salvador, por exemplo, é uma cidade que pára em dias de chuva... não é à toa que dizem que os soteropolitanos são de açúcar...

Pois ontem foi mais um desses dias de chuva aqui na cidade. E, mais uma vez, Salvador parou, curvou-se perante o poder da água que vinha do céu, não encontrava uma maneira de chegar na terra e acabou inundando ruas. Talvez, pior do que estar na rua em dia de chuva e ter a certeza de que vai se molhar seja estar em casa, com um teto em cima da cabeça e janelas fechadas pra água não entrar, e acabar vendo a água cruzar sua casa de ponta a ponta. E olha que eu moro em apartamento!

Verdade verdadeira, esse post pretende ser apenas um lembrete para o futuro. Porque essa não foi a primeira vez que choveu tanto a ponto da água invadir a minha casa. E como nós fomos nos esquecer que isso costuma acontecer nessa época do ano? Nota para 2009: lembrar que, no final de fevereiro (por volta do aniversário da família do mês), há tempestades em Salvador com muita chuva, raios e trovões. Favor estar preparados!

Um comentário:

Valéria Vilas Bôas disse...

Panos nas gretas às vezes funciona, pelo menos nos primeiros vinte minutos, depois é por sua conta e risco...