Lembro da época em que eu via os filmes (ainda dublados!) e saber que a história era baseada em fatos reais trazia uma emoção a mais. Era como se, ao saber que aqueles personagens realmente passaram por todas aquelas situações, o filme tivesse que ser visto com olhos mais atentos, já que era tudo verdade. Mas, muito mais bacana que saber que um filme é baseado em fatos reais, é ver logo o filme dos fatos no instante em que eles acontecem. É como o desfecho do seqüestro de Ingrid Betancourt, que teve direito até a treinamento teatral para os mocinhos da história, os libertadores - será que eles concorrem ao Oscar pelo feito?
Ingrid Betancourt ainda no cativeiro
Vamos combinar que Ingrid é uma ótima personagem principal. Logo depois de sair do cativeiro, voltou pra casa para matar a saudade da família (com direito a mega recepção na França!). Mas se engana quem acha que ela viveu feliz para sempre após a comemoração em solo francês. Ela já se escalou para ser mediadora da reconciliação entre Chávez e Uribe. Ela já está em casa, mas há outros ainda na selva, "nas garras das Farc" - não lembro onde ouvi essa, mas gostei: esses vilões são ótimos para o filme! Já existe a promessa de que a história realmente vire filme. Falta decidir se vai ser rodado na França, nos Estados Unidos ou na Colômbia... E se o Brasil foi mesmo decisivo na libertação de Ingrid, quem será que vai interpretar Lula?
Vamos assitir ao filme do YouTube, enquanto o filme de Hollywood não vem...
Um comentário:
Falando em filme baseado em fatos reais, dois que marcaram bastante a minha vida foram: A mão que balança o berço e Enchente - quem salvará nossos filhos? Impactantes. Desse último, tenho bem nítida a imagem de uma adolescente loirinha morrendo porque levou uma porrada na cabeça de um pedaço de árvore... aff!
Bem, talvez assista à versão hollywoodiana, mas desde já aposto que, de alguma maneira, vão tentar nos convencer de que a participação mais fundamental de toda a operação foi dos estadunidenses. Por que será?
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